O que você precisa saber
Embaixada em Brasília:
SHIS QI 09 Conjunto 13 Casa 01 – Lago sul – Brasília/DF
CEP: 71625-130
Telefones: (+55) 61 3248-4039 | (+55) 61 3248-1949
E-mail: argelia.bsb@gmail.com
Documentos requeridos:
- Formulário preenchido (disponível aqui)
- Passaporte
- Cópia da página de dados cadastrais do passaporte
- Cópia da imunização contra febre amarela
- Foto 3×4 recente (1)
- Comprovante de passagem aérea de entrada e saída
- Comprovante de reserva em hotel (caso fique na casa de amigos, uma carta desta pessoa atestando esta situação, autenticada em cartório ou equivalente na Argélia)
- Carta explicando a viagem (data de chegada/partida, meio de transporte etc.)
Custo: US$ 70 (para visto turístico de 30 dias), pagos em espécie
A Argélia está entre os países que exigem visto para o brasileiro entrar —apesar de o passaporte canarinho ter passagem livre por 104 países, e procedimento simplificado em outros 57. O procedimento para obtenção do documento, no entanto, é bem simples.
O país do norte africano possui embaixada em Brasília, com site em português que detalha o passo a passo, o que facilita ainda mais o processo. Assim como para os EUA, o visto é aplicado no passaporte, o que exige seu envio para a representação, junto dos documentos já citados acima.
Esse procedimento pode ser realizado por despachante, mas nós optamos fazer por conta. No site da embaixada, há um e-mail para o qual é possível enviar dúvidas. Como nós iríamos chegar (e pretendíamos sair) por terra, além de outras dúvidas como a partir de quando o visto seria válido e sua duração, enviamos uma mensagem.
A equipe diplomática respondeu o e-mail no mesmo dia, mas acabamos ficando com dúvidas ainda, o que gerou várias trocas de mensagens, todas respondidas dentro desse mesmo período pela embaixada.
Sobre a questão de chegar por terra, eles pediram para anexar a passagem de chegada na Tunísia, o país anterior, e explicar na carta como planejávamos fazer essa viagem —a exigência deste documento, neste caso, nos facilitou pelo fato de não termos uma reserva direta para a Argélia. Também esclarecemos que pretendíamos seguir, também por terra, para o Marrocos.
Já a partir de quando o visto é válido depende da data que se coloca no formulário, e sua duração também é ali esclarecida.
Enviamos, assim, no dia 12 de setembro a documentação (com o dinheiro) pelo correio e avisamos por e-mail. Cerca de uma semana depois, porém, a embaixada ligou para o Faraó. O problema é que a Argélia e o Marrocos estão com relações cortadas devido à questão do Saara Ocidental (o primeiro apoia a população local contra o segundo, que o ocupa). Além disso, as fronteiras terrestres estão fechadas.
Eles pediram para enviarmos uma nova versão da carta, fazendo essa alteração, já que a rota não é possível, e a reserva da passagem aérea de saída da Tunísia (de onde dissemos que iríamos sair). Desta vez, tudo bem ser por e-mail.

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Fizemos uma pré-reserva com a Air France, seguindo as datas da pré-reserva do hotel, e reescrevemos a carta, explicando o retorno para a Tunísia. Isso foi enviado no dia 26 de setembro.
Até o dia 12 de outubro, quando completavam os 30 dias do prazo para resposta, não tivemos retorno. Enviamos um e-mail perguntando no dia 13 (já que dia 12 é feriado no Brasil) e, desta vez, demoraram um pouco para responder. Quatro dias depois, porém, veio o tão esperado e-mail: o visto estava emitido e pronto para a retirada.
Eles aceitam que seja feita por outra pessoa, desde que informado quem. Pedimos a Gabriel Freitas e Kamila Venuto, casal de amigos que moram em Brasília e foram buscar em uma quinta-feira. Como nada é fácil na vida, as retiradas eram só às segundas, quartas e sextas.
Após um pequeno surto nervoso, ligamos para a embaixada e perguntamos se era possível entregar para o Gabriel, que estava ali na frente. Prontamente eles foram lá, e os nossos passaportes estavam a um passo de chegar a nossas mãos —faltava só enviar por Correios. Na sexta, eles já estavam em Floripa.
Gostaria de destacar o quão solícita a equipe da embaixada foi, desde a resposta aos diversos e-mails com dúvidas, até a entrega do passaporte. Principalmente porque, devido à questão do Marrocos, eles poderiam simplesmente ter negado, a gente perder os US$ 70 cada um e precisar entrar com um processo novo. Foi um gostinho de como as pessoas na Argélia, no geral, são gentis.
















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