O processo para obter o visto para a Guiné-Bissau foi um dos mais fáceis que enfrentamos até agora —e acho que nem deveria usar esse verbo, pela simplicidade que foi.
Havíamos lido no livro “Destinos Invisíveis”, do Guilherme Canever, e também no site Only By Land que era possível obter o visto no consulado em Ziguinchor, no sul do Senegal, entre Gâmbia e Guiné-Bissau.
Em nosso primeiro dia na cidade, ainda antes de partirmos para passar o ano-novo em Cap Skirring, na costa, já fomos ver como era o processo. Chegamos ao consulado por volta das 15h30 (em teoria, fora do expediente) e vimos em um aviso que custava 25.000 XOF (R$ 222), cada um, para uma entrada e duração de 30 dias.
Faraó foi trocar o dinheiro, pois voltávamos do Gâmbia, enquanto eu fiquei aguardando o retorno do atendente para saber se era possível realizarmos o procedimento naquele mesmo dia ou se era preciso esperar. Quando o funcionário chegou, falou com o cônsul e este disse fazer naquele momento, após terminar o processo de uma família americana que já estava ali.
O patriarca dos EUA entrou na sala do cônsul e pouco tempo depois Faraó já retornou. Assim que o americano saiu, o atendente levou nossos passaportes brasileiros. Em 10 minutos estava de volta, com o visto assinado —o cônsul nem quis conversar com a gente.
E assim, sem apresentar mais documentos nem reservas, saímos de lá com tudo pronto para partir para a capital Bissau.















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