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Fronteira Togo-Benim é pouco burocrática, e embarque tem sala de espera com coqueiros


Uma filosofia de vida que sigo é sempre olhar pelo lado bom das coisas. Digo isso porque, nesta travessia entre Togo e Benim, tivemos que esperar 1h30 até o carro encher. Mas, por ora, foi a melhor sala de espera de todas na nossa viagem pela África: na areia, sob muitos coqueiros e com um vento refrescante.

Em Lomé, há uma garagem de ônibus da STM, mas o horário de partida para Cotonou não é nada convidativo: 5h. Agora, se a ideia é viajar de carro, há ao menos dois pontos de partida de veículos na orla.

Como a capital beninesa não fica longe, preferimos viajar de carro comum e fomos ao local mais perto da nossa hospedagem, em frente ao Hotel Sancta Maria.

Após aquela confusão de sempre, de nos oferecerem um carro particular e batermos o pé para uma viagem compartilhada e, naturalmente, mais barata, acertamos 8.000 XOF (R$ 70) por pessoa. Para nossa surpresa, o veículo levaria “apenas” 4 passageiros, e não 5 ou 6, como é comum em outros países da África Ocidental.

Levamos 4h20 para sair de Lomé e chegar a Cotonou neste carro

Mesmo com menos gente no carro, a espera foi longa, de 1h30 —aparentemente, tem menos procura pela viagem a partir das 12h. Porém, como falado no início do texto, ao menos a sala de espera era agradável.

Levamos cerca de 1 hora até a fronteira e, no caminho, passamos pelo porto e pelo trânsito pesado na região. Um pouco antes de chegar ao Benim, cruzamos por Aného, uma cidadezinha com um mar bem azul e também com um rio que liga o oceano Atlântico ao lago Togo. A paisagem nos deixou com vontade de descer do carro e deixar Benim para um ou dois dias depois.

Fronteira Togo-Benim

Quando menos se vê, chega-se à fronteira. A burocracia é resolvida em um prédio grande, com um pátio coberto para os veículos. Resolve-se tudo por meio de guichês, e os agentes togoleses e benineses dividem a mesma sala —os viajantes são atendidos através de um vidro, pelo lado de fora do edifício. Até então, a fronteira entre Guiné e Serra Leoa era a mais simples, já que os oficiais dividiam o mesmo prédio, mas cada qual em sua sala.

O agente togolês era gentil e, diante de um computador, deu baixa em nosso visto de turismo e carimbou nosso passaporte brasileiro, tudo muito rapidamente. O oficial beninês, no entanto, era mais sisudo.

Com poucas palavras, nos pediu o e-visa impresso e o passaporte e nos deu um formulário para preenchermos. Com tudo ok, carimbou tanto o e-visa quanto o passaporte e pronto, estávamos liberados. Toda essa burocracia não levou mais do que 30 minutos.

De volta ao carro, tivemos que buscar um dos passageiros que havia descido antes da fronteira e nos aguardava na garagem do primeiro povoado beninês. E o infeliz ainda reclamou que o veículo demorou.

Na estrada, passamos por 3 pedágios e, quanto mais perto de Cotonou, mais o trânsito ficava pesado. Se achávamos que havíamos visto muita moto no Togo, Benim conseguiu superar. Ao todo, levamos 3h20 para percorrermos cerca de 150 km.

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