O que você precisa saber
Embaixada em Brasília
SHIS QI 8, Conjunto 5, Casa 6 – Lago Sul – Brasília/DF
CEP: 71620-255
Telefone: +55 (61) 3532-0440
Email: congo@embcongo.org.br
Embaixada no Gabão
VGQ7+39 – Iaundê – Camarões
Documentos necessários
- Passaporte
- Cópia do passaporte
- Cópia do visto do Camarões
- Foto 3×4 (2)
- Formulário preenchido (entregue na recepção)
- Reserva de hospedagem
- Certificado da vacina contra a febre amarela
Custo: 30.000 XAF pagos em espécie
País pouco turístico, não é muito fácil encontrar informações sobre o visto para visitar o Congo (ou República do Congo ou Congo-Brazzaville). Consegui-lo, porém, não está entre os maiores desafios da nossa viagem.
De acordo com o nosso roteiro, a saga de vistos chegava a sua grande pausa —depois dos dois Congos, começa Angola e o paraíso dos vistos eletrônicos ou na chegada durante um bom período. Tentamos resolver essa burocracia logo no Gabão para não ter que se preocupar com isso em Camarões, mas não deu certo.
Como estávamos com o passaporte brasileiro, mas o visto iria para o europeu —eu tenho cidadania italiana e o Faraó, polonesa—, eles não aceitaram. No fim, fomos à embaixada em Iaundê. Lá, havíamos lido no iOverlander que o processo era fácil e rápido e que este visto era imprescindível para obter o do próximo destino, a República Democrática do Congo (ou RD Congo ou Congo-Kinshasa).
Com a gente, não foi bem assim. A lista de documentos é padrão: cópia do passaporte e do visto do Camarões, certificado da vacina contra a febre amarela, duas fotos e reserva de hotel, além do formulário preenchido. A encrenca começou quando pediram no formulário para informar o próximo destino caso fosse visto de trânsito, o que não era o nosso caso.
Depois de um vai e volta (faz um traço para indicar que não se aplica; está errado, precisa dizer), preenchemos de novo colocando a RD Congo. O funcionário disse que precisa do visto de lá. Respondemos que, para obter o visto de lá, precisa da aprovação daqui. Ele retrucou que não tem jeito.
Perguntamos, então, se fôssemos para o Gabão, como seria, já que não precisamos de visto. Ele ficou em dúvida e assim foram duas horas para checar se o decreto que tínhamos impresso (por sorte) era verdadeiro e se a Polônia faz parte do G20 —integra, porque a União Europeia é membro.
Se você é descendente de poloneses e quer saber se é possível ter sua cidadania reconhecida e o passaporte europeu, o Eduardo Joelson faz esse serviço burocrático. Em 2019 o Faraó o contratou e conseguiu rapidamente a documentação. Caso você o procure por meio da gente, ganhamos 5% de comissão.
Enfim, conseguimos passar por essa parte burocrática (e preencher mais um formulário). O preço para o visto é de 30.000 XAF (R$ 258) para 14 dias no prazo normal de uma semana ou 60.000 XAF (R$ 516) para o expresso, que leva três dias. O funcionário ficou com o nosso WhatsApp para avisar caso ficasse pronto antes. Spoiler: ficou, mas ele não tinha o aplicativo no telefone particular. Dois dias depois fomos lá e o passaporte estava com a autorização de entrada.















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