O que você precisa saber
Não há representação diplomática do Burundi no Brasil
Documentos requeridos:
- Passaporte
Custo: US$ 90 (turismo para 30 dias)
Em meio à nossa travessia para sair de Zanzibar e chegar a Bujumbura, capital do Burundi, cruzamos a Tanzânia, tendo como última parada Kigoma. Já havíamos nos informado que o visto para entrar no pequeno país à beira do lago Tanganyika poderia ser obtido na fronteira, mas os relatos da polícia local não eram muito animadores.
Assim, foi com empolgação que vimos sobre a emissão do documento no consulado em Kigoma, feita rapidamente. No dia da partida, 9h da manhã estávamos lá batendo cartão. Existem dois tipos de visto: turismo, de 30 dias e que custa US$ 90 (R$ 455), ou trânsito, de 3 dias ao preço de US$ 40 (R$ 202). Com os dias contados para chegar a Uganda, além de saber que o país não era muito empolgante, optamos pelo de menos tempo para economizar.
Chegamos à representação e fomos recebidos por um simpático senhor que nos fez algumas perguntas em francês, como o que faríamos no país, para onde iríamos depois, mas tudo em tom de conversa (e não de entrevista). Pediu os US$ 40, deu aquela olhada de praxe na qualidade das notas e ficou com os nossos passaportes para processar o visto. Ainda veio depois perguntar se partiríamos naquele dia mesmo.
Enquanto aguardávamos por isso, o cônsul chegou e um burundês que trabalhava no consulado nos falou que ficaríamos muito pouco tempo e que os burundeses são muito simpáticos, além de nos indicar do que consiste a culinária local e um parque perto de Bujumbura, a capital econômica.
Cerca de meia hora depois de darmos entrada, o cônsul assinou nossos vistos, sem perder a oportunidade de dizer que vamos ficar pouco tempo e que podemos pedir a extensão dentro do país.
No fim, o senhor que primeiro nos atendeu nos ajudou a pegar um tuktuk para ir até a estação de carros para chegarmos à fronteira, a uma hora dali, pois os ônibus partem cedo.















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