GOSTA DE LEITURA DE VIAGEM? TEMOS LIVROS SOBRE ÁFRICA+ORIENTE MÉDIO E ÁSIA+OCEANIA

Para voar do Qatar ao Bahrein, paramos em Dubai e tiramos visto na chegada


O estresse para entrar no Qatar nos deixou ressabiados para viajar ao Bahrein. Se para pisar no solo qatariano, um país que isenta de visto o brasileiro, o italiano (Pati) e o polonês (eu), o oficial de imigração encrencou com a gente, imagina voar para uma pequena nação que cobra visto da gente?

O Aeroporto Internacional Hamad, em Doha, é enorme, e o tamanho faz jus, já que o local é o segundo mais movimentado do Oriente Médio, perdendo apenas para o de Dubai. Chegamos lá de metrô, a partir do centro, em uma rápida viagem. Saudades zero de ir de ônibus ou Uber/táxi até Guarulhos ou outros prédios assim no Brasil.

Chegamos cerca de 4 horas antes do nosso voo, mas o check-in da FlyDubai ainda não estava aberto. Assim, sentamos em frente aos guichês e esperamos. Na sequência, surgiu um grande grupo que iria para Bangladesh, e funcionários do aeroporto organizaram a fila num canto mais distante. Provavelmente por preconceito, apenas nós permanecemos ali, enquanto os cerca de 40 viajantes ficaram afastados.

Após o check-in, nos dirigimos ao setor de imigração. Para nossa surpresa, além dos oficiais, há uma série de totens em que o viajante apresenta o selo de entrada no Qatar. Ressabiados com a experiência de dias antes, fomos juntos ao mesmo aparelho e o passaporte da Pati foi recusado, com uma mensagem avisando para procurar um agente. Nem tentei passar meu documento e fomos juntos falar com um ser humano.

A mulher que nos atendeu aparentava estar de mau humor e o procedimento pareceu demorar mais do que o esperado. O que importa é que obtivemos nosso carimbo de saída e rumamos para a grande área de embarque, mais precisamente para uma sala VIP, onde comemos o café da manhã como se não houvesse mais comida no mundo.

Diferentemente de grande parte dos aeroportos que frequentamos, ali era necessário passar pelo controle de bilhetes para se sentar numa grande área à espera do embarque. Um pouco antes de entrar no avião, um funcionária fez a chamada no gogó pelos setores da aeronave, e aqueles passageiros que iam para Bangladesh se amontoaram em volta dela.

Apesar de ser uma low cost emirática, a FlyDubai (649 riais/R$ 902,50 por pessoa) nos colocou num avião com direito a entretenimento de bordo e encostos de cabeça alcochoados, além de oferecer lanche.

Conexão em Dubai

Nosso voo nos levou ao Aeroporto Internacional de Dubai, nos Emirados Árabes, um dos mais movimentados do mundo. A questão é que ficamos num terminal menor, bem tumultuado e com menos cadeiras do que era necessário para comportar tanto viajante.

De lá, vimos aviões saindo para Rússia e Bangladesh, além de destinos nos países vizinhos. Até a sala VIP estava abarrotada como dizem por aí, “white people problem”, ou o bom “problema de gente branca”.

Chegada ao Bahrein

O segundo avião do dia não era tão confortável quanto o primeiro, e ainda precisamos esperar dentro da aeronave cerca de 1 hora, pois as decolagens estavam atrasadas. Ao menos tivemos lanche mochileiro fica extremamente feliz com a mordomia de sala VIP, mas também se contenta com comida de avião.

Ao pousarmos no Aeroporto Internacional do Bahrein, caminhamos por um longo e iluminado corredor até os guichês de imigração. Lá, um descontraído oficial nos atendeu e perguntou quanto tempo ficaríamos e onde.

Na hora de olhar meu passaporte polonês, deu uma checada mais demorada na foto, de quando eu ainda tinha dreads, e perguntou meu nome. Achei que seria nessa hora que haveria encrenca, mas o bahreinita logo ergueu a máquina de cartão de crédito para pagarmos o visto, de 5 dinares (R$ 66) por pessoa. Processo simples e rápido, mesmo em um país que exige visto na chegada.

Diferentemente de Doha e Dubai, não há metrô ligando o aeroporto ao centro na verdade, Manama não dispõe desse modal. Mas havia um ônibus na saída do terminal e ele nos levou diretamente à região do nosso hotel, numa viagem bem rápida.

Você conhece nossos livros?

Aventuras Sem Chaves – Parte 1

Uma jornada de 14,5 meses por 43 países de África e Oriente Médio contada em relatos e crônicas recheados de dicas e informações

456 páginas | lançado em mar.24 | Editora Comala | 1ª ed.

Aventuras Sem Chaves – Parte 2

A segunda etapa de uma volta ao mundo, passando por 34 países de Ásia e Oceania em 15,5 meses, ilustrada em belas imagens

436 páginas | lançado em dez.25 | Sem chaves | 1ª ed.


Dicas Sem chaves

Já pensou em receber dicas fresquinhas na sua caixa de e-mail toda semana? Inscreva-se na nossa newsletter e conte com informações de quem já viajou por mais de 70 países por África, Ásia e Oceania, além de outros 30 entre Europa e América! Por menos de R$ 3 por semana, receba um conteúdo informativo, participe de uma live mensal exclusiva e ainda ganhe desconto nos nossos produtos e serviços!


Deixe um comentário