O que você precisa saber
Embaixada em Brasília
SHIS QI 11, Conjunto 10, Casa 9 – Lago Sul – Brasília/DF
CEP: 71625-300
Telefone: +55 (61) 3366-2755
E-mail: embaixada@embaixadatimorleste.com.br e embaixadatl.brasil@gmail.com
Documentos requeridos:
- Passaporte
- Passagem de saída (pode ser solicitada)
Custo: US$ 20 (turismo para 30 dias)
Os preços da África, do Oriente Médio e da Oceania nos fizeram ansiar pela chegada ao Sudeste Asiático, e eis que entramos por um país pouco lembrado pelos brasileiros: Timor-Leste.
Como estávamos na Austrália e não encontramos barcos que ligassem os dois países, cruzamos a fronteira marítima por avião. E foi uma longa e cara (US$ 503,50/R$ 2.967 por pessoa) jornada, que contou com três voos em 24 horas.
Começamos o périplo em Brisbane, vizinha a Gold Coast, onde passamos uma semana na casa de um amigo do Faraó, curtindo praia e sossego. De lá, voamos para Melbourne, a cidade onde estreamos nossa estadia na Austrália, cuidando de um cachorro e de uma cobra, pela Trusted Housesitters. Esse voo durou quase duas horas e meia.
Na sequência, embarcamos no segundo avião do dia, em direção a Darwin, no norte aussie. A atendente da Qantas, quando despachamos nossas mochilas no início da jornada, até brincou que veríamos todo o país pelos ares, já que praticamente o cruzamos de uma ponta a outra. Esse voo durou cerca de quatro horas.
Chegamos depois da meia-noite e o hotel em que ficamos não tinha recepção 24 horas. Qual não foi nosso desespero quando descobrimos que a chave do quarto ficava num cofre que precisava de senha, e não tínhamos recebido nada a respeito. Por sorte, um outro hóspede chegou e ligou para os telefones da hospedagem para nos ajudar.
Na manhã seguinte, fomos cedo para o Aeroporto Internacional de Darwin para tomar café da manhã e trabalhar. Na hora de sair da Austrália, passamos nossos passaportes em um totem e fomos autorizados a continuar viagem, sem conversar com agentes de imigração, como foi na chegada ao país, ou ganhar carimbo.
Entrada em Timor-Leste
O voo entre Austrália e Timor-Leste foi mais curto do que os que fizemos dentro do país da Oceania e por pouco não foi afetado por uma personalidade internacional: papa Francisco. Pois é, quase que o religioso atrapalhou nosso retorno à Ásia.
Ele fez uma visita de dois dias e meio a Timor-Leste e, durante esse período, todas as fronteiras foram fechadas, para evitar uma peregrinação em massa. Isso incluiu o Aeroporto Internacional Presidente Nicolau Lobato, em Díli, a capital timorense.
Por sorte uma seguidora nos avisou sobre a presença dele e nos programamos para chegar após sua saída. Soubemos depois que as companhias aéreas não tiveram a mesma informação e seguiram vendendo passagens.
Após uma hora e meia, aterrissamos às 15h em Díli. Nos organizamos para entrarmos em Timor-Leste com nossos passaportes europeus (italiano da Pati e polonês meu), já que somos isentos de visto.
Se você é descendente de poloneses e quer saber se é possível ter sua cidadania reconhecida e o passaporte europeu, o Eduardo Joelson faz esse serviço burocrático. Em 2019 o Faraó o contratou e conseguiu rapidamente a documentação. Caso você o procure por meio da gente, ganhamos 5% de comissão.
Mesmo compartilhando o mesmo colonizador, o brasileiro ainda precisa dessa burocracia. Pelo menos é possível obter na chegada, por US$ 20 (R$ 108,50). Até onde observamos, o viajante passa rapidamente por três funcionários, que dividem o mesmo guichê, para conseguir o documento.
Precisando de visto ou não, é necessário falar com um oficial para ganhar o carimbo. Para mim, ela perguntou onde ficaria e, diante do meu português, se na Polônia também se fala esse idioma. Entrega-se ali o formulário fornecido dentro do avião, preenchido com dados do passaporte e do voo.
Na sequência, pegamos nossas mochilas e preenchemos um segundo formulário, da alfândega. O funcionário mal olhou o documento e nos deixou passar, para então pisarmos oficialmente em território timorense. Já se prepare, pois o aeroporto é extremamente pequeno. Nos falaram que há ATM ali, mas não o vimos.
Pelo menos a moeda oficial é o dólar, então dá para pegar um táxi ou uma microlet (minivans que fazem o transporte público por lá) se já tiver a moeda americana –sorte a nossa que ganhamos carona de uma portuguesa até o hotel. Reparação histórica?















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