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Angkor Wat, maior templo religioso do mundo, integra complexo histórico no Camboja


Talvez o nome Angkor Wat seja estranho, mas se você tem em mente a bandeira do Camboja com certeza se lembra da construção que a estampa. Este é Angkor Wat, um templo do início do século 12 que é a maior construção religiosa do mundo –segundo a Britannica e outras listas por aí.


Informações práticas*:
  • Média hospedagem: US$ 20,85 (R$ 128)
  • Média café da manhã: US$ 6 (R$ 31)
  • Média almoço: US$ 5,50 (R$ 28,50)
  • Média jantar: US$ 4,75 (R$ 24,50)
  • Visto: brasileiros precisam de visto
  • Moeda: riel cambojano (R$ 1 = ៛ 651,60) e dólar dos EUA (R$ 1 = US$ 0,16)
  • Dica: Como o país adota tanto o riel cambojano quanto o dólar dos EUA, vale a pena sacar notas novas e altas para futuros vistos.

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Não só o lugar, porém, é enorme, e faz parte de um complexo muito maior, a antiga capital Angkor, formada por tantos outros templos e construções históricas que chamam a atenção ao norte de Siam Reap.

Um deles é o Ta Phrom, que ficou famoso após ser cenário do filme “Lara Croft: Tomb Raider”, de 2001. Nós fizemos uma visita cansativa de um dia inteiro com a GetYourGuide, o que nos deu um gostinho do que tem por lá –tem dicas de como organizar sua visita no fim do texto.

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Angkor Thom

A Grande Cidade foi construída pelo rei Jayavarman 7º no fim do século 12 e inclui mais de 20 templos. A origem do local é curiosa. Angkor Wat, anterior à cidade, foi construído como um templo hinduísta.

Porém, após ter sido saqueado por vietnamitas, Jayavarman se decepcionou com os deuses da religião e decidiu construir a cidade dedicada ao budismo, religião da esposa.

Assim, as duas religiões se mostram presentes por todo o complexo de 9 km². Nossa visita começou pelo templo Bayon, o templo estatal conhecido pelos rostos entalhados nas colunas. Originalmente, eram 54 torres (o mesmo número de províncias), com quatro rostos cada, o que dá 216 no total. Se você somar os algarismos, vai dar nove, número importante para o budismo.

O labiríntico templo data do fim do século 12 e hoje abriga muitos morcegos. Na entrada, painéis mostram a história do Império Khmer, com lutas, festas, caça e pesca.

Da mesma época é o templo Baphuon, ali próximo. Os vários níveis podem ser acessados por íngremes escadas, uma característica típica das construções budistas, para que, ao descer, o fiel nunca dê as costas para buda.

Nem todos os templos, porém, podem ser visitados. O de Phimeanakas, do século 10, ainda não passou por restauração, então apenas funcionários do complexo são autorizados a levar as oferendas até a parte mais alta. Todos os dias, budistas deixam comida e bebida (até refrigerante com canudinho) como parte do rito da religião.

A Grande Cidade inclui ainda o famoso Ta Prohm, que falamos no início do texto. Também do fim do século 12, o templo chama a atenção hoje pelas árvores que tomaram as construções. As raízes abraçam e se contorcem por entre o concreto, o que atrai os amantes de lugares abandonados, como o Faraó.

Angkor Thom foi a capital do império até meados do século 15, quando Sião, hoje Tailândia, invadiu, saqueou e incendiou a cidade –até por isso os templos de lá, apesar de serem mais novos que Angkor Wat, parecem ser mais antigos.

Angkor Wat

Após muitas horas por Angkor Thom, o que ocupou a manhã e o início da tarde do nosso tour, finalmente chegamos à estrela do dia, Angkor Wat. O lado bom de ir no fim do dia é encontrar o lugar um pouco mais vazio do que de manhã, por exemplo –mas há passeios para ver o nascer do sol.

Como falamos, a construção do imenso sítio de 1,63 km², quase três vezes maior que o Vaticano, se deu no início do século 12 como um templo hinduísta, em homenagem ao deus Vishnu.

Com o passar daquele século, porém, ele foi convertido em um templo budista. Também é possível explorar os diferentes níveis, mas prepare-se para subir íngremes escadas, que ao menos são de madeira. O nível de detalhes é enorme, com vários painéis e figuras entalhadas nas paredes, além de esculturas de buda.

Ainda é possível ver algumas pessoas professando sua fé, apesar de o local ser majoritariamente visitado por turistas. Mesmos os monges que lá circulam são apenas visitantes –há um monastério perto. Uma das curiosidades é que, no centro do templo, há um círculo demarcando o que seria o centro do universo.

Pode-se passar muitas horas observando tudo, mas ainda tínhamos mais uma parada: o pôr do sol no morro Phnom Bakheng. Lá no alto, há mais um templo, mas o sol estava tímido, e apenas o Faraó admirou a vista do ponto mais alto (eu até subi o morro, mas deixei a escadaria só para ele).

Como organizar a visita a Angkor Wat

Já ficou claro que Angkor Wat e todo o complexo histórico do qual faz parte é enorme, e há diferentes formas de visitá-lo. O passe de um dia custa US$ 37 (R$ 225), mas há opções de três e sete dias, ao preço de US$ 62 (R$ 377) e US$ 72 (R$ 438), respectivamente. Os ingressos podem ser comprados on-line ou em um centro de informações no caminho entre Siam Reap e o complexo.

Ou seja, dá para ver cada parte em um dia ou ir aos pontos principais no mesmo dia. Nós contratamos o passeio pela GetYourGuide a US$ 28 (R$ 170) por pessoa, com almoço incluído, mas há opções na plataforma a partir de US$ 17 (R$ 103,50), assim como diversas agências no centro de Siem Reap.

Se você prefere um passeio mais autônomo, porém, é possível contratar um tuktuk, alugar uma moto ou até fazer de bicicleta, o que facilita também o deslocamento entre os sítios arqueológicos. É importante pesquisar eventos que podem afetar a visita, pois alguns locais fecham dependendo da celebração.

O que mais fazer em Siem Reap

Claro que o complexo Angkor é a grande atração, mas a charmosa cidade guarda seus encantos. Além de proporcionar um agradável passeio pela beira do rio, há também a Pub Street e suas muitas promoções de happy hour e o mercado noturno ali perto, com comida boa e barata. Durante o dia, vale dar uma conferida na enorme gama de suvenir do Old Market.

Outro passeio bem legal, mas que acabamos não fazendo, é conhecer a ONG Apopo. A organização treina ratos para encontrar minas terrestres e oferece uma visita bem bacana, que o @destinodecasal mostrou neste vídeo do YouTube.

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