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Brasileiros devem obter visto para Myanmar em processo on-line


O que você precisa saber

Embaixada em Brasília*
SHIS QI 7, Conjunto 9, Casa 2 – Lago Sul – Brasília/DF
CEP: 71615-200
Telefone: +55 (61) 3554-2374
Site: myanmarbsb.org
Email: mebrasilia@gmail.com

Documentos necessários (digitalizados)

  • Passaporte
  • Foto 3×4
  • Formulário preenchido (no site)
  • Reserva de hospedagem
  • Passagem aérea

Custo: US$ 50 (pagos on-line)

* há consulado em São Paulo


A vida boa do visa-free no Sudeste Asiático chegou ao fim –tudo bem que já tínhamos quebrado a sequência com o eVisa do Vietnã. A diferença é que, para Myanmar, o aplicativo Passport Index traz o país pintado de vermelho, ainda que o visto seja on-line (o que normalmente faria a cor ser azul).

Isso significa, em teoria, que o processo é um pouco mais complicado. Ainda bem que foi só em teoria mesmo. Nós estávamos bem preocupados, não só pela informação do aplicativo, mas também pelo relato do casal Soraya e Raphael, do @destinodecasal, que passou um pouco de trabalho, com idas e vindas de documentos.

Assim, nos preparamos para o pior e fizemos algo até agora inédito nessa volta ao mundo: planejamos e reservamos todo o nosso itinerário. A antecedência foi tanta que nem a passagem de ônibus entre cidades poderia ser emitida, pois ainda não tinha virado o mês, mas isso é detalhe.

Por estar oficialmente em guerra civil e com certas regiões em conflito e com visitação proibida para turistas, o governo tenta se precaver. Também por isso, a entrada deve ser feita por ar –há uma fronteira terrestre aberta, com a Tailândia, mas isso significa atravessar zonas de risco.

Devido a esse detalhe, com os preços um pouco altos dos trajetos aéreos, Myanmar quase saiu do roteiro. Mas o irmão da Pati, ao ouvir isso, decidiu patrocinar esse trecho da viagem. Nosso eterno obrigado.

Compramos, então, as passagens (verdadeiras, não fake flight) de entrada e saída, reservamos os hotéis nas cidades planejadas e fomos solicitar o visto, pelo site. O formulário não é nada fora do comum: dados pessoais e do passaporte –usamos o documento brasileiro nesta viagem–, porta de entrada, upload do documento e de foto 3×4 e endereço em Myanmar.

Também é pedido o comprovante da reserva de hospedagem e da passagem de saída. No caso do hotel, colocamos o primeiro, em que íamos ficar apenas duas noites, pois decidimos fazer um bate-volta constante para Yangon, antiga capital do país.

Concluída essa parte, hora do próximo desafio: pagar pelo visto de US$ 50. O motivo da dificuldade é que nem Wise nem Revolut, nossos dois principais cartões de débito internacional, funcionam no país –isso vale também para a Nomad. Para a nossa decepção, nem o Sicoob, que tem uma taxa mais atrativa no cartão de crédito, deu certo. Usamos, então, o da XP, com seu dólar nas alturas.

O lado bom é que, depois de pago, o eVisa chegou em pouco mais de 48 horas, dentro do prazo de 72 horas úteis. Assim ganhamos o direito a explorar este pouco visitado país do Sudeste Asiático por até 28 dias –mas o visto tem validade de 90 dias a partir da data da emissão.

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