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Entrada por ar no Sri Lanka, com ETA, foi rápida e simplificada


A última vez em que chegamos a um país por avião nos deixou temerosos se seríamos liberados ou não, quando, viajando entre Myanmar e Índia, o oficial fez muitas perguntas sobre o que era Airbnb. Deu trabalho fazê-los entender o que é a plataforma de hospedagem. Agora, ao pousar no Sri Lanka, tivemos uma experiência totalmente oposta.

Até cogitamos ir para o novo país cruzando fronteiras marítimas, como fizemos entre Coreia do Sul e Japão e entre Brunei e Malásia, mas só o ferry, de Negapatão (Nagapattinam) a Kankesanturai, custava o mesmo tanto —US$ 75 (R$ 437) por pessoa— que o voo de Bangalore (Bengaluru) a Colombo.

Sem falar que ainda teríamos que considerar os longos deslocamentos e, consequentemente, as hospedagens na Índia e no Sri Lanka. Não foi difícil essa escolha. Soubemos ainda, ao escrever este texto, que a rota marítima está temporariamente suspensa há algumas semanas. Então, nem se quiséssemos conseguiríamos viajar por água.

Com a decisão de viajar de avião tomada, o primeiro voo do dia foi dentro da Índia, de Varanasi, no norte, para onde fomos após fazermos a trilha do Acampamento-base do Everest, no Nepal, para Bangalore, no sul.

No check-in da IndiGo, no Aeroporto Internacional Lal Bahadur Shastri, apresentamos nossos passaportes europeus —polonês meu e italiano da Pati— e o funcionário seguiu o protocolo comum para voos ao exterior: pediu o visto do Sri Lanka —no caso, o ETA (autorização eletrônica de viagem, na sigla em inglês)—, a passagem de saída do território sri-lankês e uma reserva de hospedagem. Ainda bem que já estávamos preparados e com tudo no celular.

Como era uma rota doméstica, não passamos pela imigração. O raio-x, porém, já gerou bastante estresse. Os agentes foram tão minuciosos quanto os da China, mas bem mais desorganizados.

Como sempre, retiramos os notebooks e a câmera fotográfica das mochilas e, ainda assim, eles colocaram todas as bagagens de lado. Foi necessário esperar outros passageiros passarem para que um funcionário, nada simpático, viesse nos perguntar sobre alguns eletrônicos na bagagem. Tivemos que tirar power banks, carregadores, lanterna de cabeça e até ímãs e esperar tudo ser conferido novamente no raio-x.

O voo partiu às 12h40 e, sem incidentes, levou 2h30min. Pousamos no terminal doméstico do Aeroporto Internacional Kempegowda, e um rápido transfer nos conduziu para a área de voos para o exterior.

O saguão é enorme, moderno e bem decorado, um dos mais bonitos que vimos nessa viagem de volta ao mundo. Lá, passamos rapidamente pela imigração e enfrentamos novamente exigentes funcionários no raio-x. Desta vez, porém, eles foram mais educados e organizados.

Imigração no Aeroporto Internacional Kempegowda, em Bangalore

Já cientes de como proceder, tiramos todos os eletrônicos das bagagens, e o que gerou questionamentos foi a sacola de ímãs e três conjuntos de hashis, os talheres japoneses. No fim, não eles não viram perigo nos itens e liberaram a passagem.

O segundo voo da IndiGo decolou às 19h25 e a viagem durou 1h30min.

Entrada no Sri Lanka

Após o pouso no Aeroporto Internacional Bandaranaike, junto com muitos outros estrangeiros —nas nossas redes sociais, o Sri Lanka tem se tornado um queridinho da Ásia—, seguimos para a imigração. O guichê do visa on arrival, o famoso visto na chegada, estava vazio, e uma placa informava que os US$ 60 poderiam ser pagos em dinheiro ou no cartão.

A fila para quem tinha ETA estava grande, mas andava rapidamente. Quando chegamos, o simpático oficial pegou os passaportes e fez uma única pergunta: “vocês têm passagem de saída?”. Falamos que sim e ele nem quis ver, assim como não fez menção em pedir nossa autorização de viagem —provavelmente o sistema já tinha apontado que a papelada estava ok. O sujeito confiou na nossa palavra e liberou a entrada. Simples, fácil e com simpatia.

A área de desembarque é grande e tem vários ATMs lado a lado. Na tentativa e erro, descobrimos que o Commercial Bank era o único que não cobrava taxa de saque. Foi um baque sair do refrigerado saguão para o quente e úmido ar do Sri Lanka, mas pelo menos o Uber funciona e pudemos percorrer, com ar-condicionado, os 30 km que separam o aeroporto ao centro de Colombo.

O ATM que não cobrou taxa de saque foi o da direita, do Commercial Bank

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