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Nas Maldivas, viajamos de forma econômica por praias paradisíacas


As Maldivas sempre nos pareceram um destino exclusivo, visitado apenas quem pode pagar centenas de dólares por resorts all-inclusive. Até chegarmos à região e descobrirmos conteúdos que mostravam lugares mais em conta —para o padrão maldivo, é claro.

Um dos perfis é de Sam, uma tcheco-americana que passou por várias ilhas, todas deslumbrantes. Outro é da Alyne, do @207destinos, brasileira que esteve por lá recentemente. Com essas informações em mãos, fizemos nossa cotação e escolhemos a ilha de Thulusdhoo.


Informações práticas*:
  • Média hospedagem: US$ 51,50 (R$ 305)
  • Média almoço: US$ 25,50 (R$ 149,50)
  • Média jantar: US$ 22 (R$ 130,50)
  • Visto: brasileiros precisam de visto, grátis
  • Moeda: rufia (R$ 1 = Rs 2,60), mas o dólar dos EUA é bem aceito
  • Dica: pesquise bem antes de escolher a ilha onde se hospedará, pois o país é muçulmano e, a depender do destino, terá que frequentar praia cercada por tapume. Em Thulusdhoo, maldivos e estrangeiros ficavam no mesmo ambiente, cada qual com seu traje típico.

* valores para abril de 2025 para duas pessoas


A primeira coisa que você precisa saber é: as Maldivas são um país muçulmano. Ou seja, fora das ilhas particulares é preciso prestar atenção à etiqueta local e se há praias permitidas para turistas, como é o caso de Thulusdhoo.

Com a ilha definida, você tem de chegar ao país e, a não ser que desembarque de um iate privado, provavelmente irá voar para Malé, a capital. Pegamos um voo muito em conta, considerando o destino, a partir do Sri Lanka (US$ 90/R$ 542 por pessoa) com a China Southern Airlines.

Passamos uma noite em Hulhumalé, a ilha vizinha. Planejada, tem mercadinhos locais onde garantimos parte de nossas refeições regadas a atum em lata, seleta de vegetais e cream cracker (nosso plano era economizar o máximo possível). Se para ir ao hotel pagamos Rf 80 (R$ 31) no táxi, para voltar ao aeroporto preferimos o ônibus, a Rf 10 (R$ 4) por pessoa.

Marina no centro de Malé

O aeroporto, aliás, é um dos pontos de saída dos barcos para as outras ilhas e há duas opções para chegar ao seu destino: lanchas rápidas ou o ferry público. Nós fomos da primeira forma (US$ 25/R$ 147,50 por pessoa) e voltamos da segunda, até o centro de Malé, de onde pegamos um outro barco até o aeroporto, e o total deu Rf 55 (R$ 21) por pessoa.

Parte dos preços está em dólar porque a moeda estadunidense também é aceita por lá, apesar de a oficial ser a rufia. Nos caixas eletrônicos do aeroporto você saca apenas dinheiro maldivo com cartão internacional, mas há casas de câmbio e cambistas não oficiais.

Agora vamos à ilha de Thulusdhoo. Fica a 30 minutos de lancha ou 1h30min de ferry, sendo bem próxima a Malé. É famosa por ser um point de surfe e sede da fábrica da Coca-Cola que alguns dizem ser a única que utiliza água do mar dessalinizada (mas não conseguimos confirmar essa informação).

O local tem uma boa oferta de restaurantes, com pratos a cerca de US$ 10. Frequentamos bastante o famosinho Indulge, o Santa Rosa e o Nexus Hub (o mais barato, mas que só descobrimos no último dia).

Apesar de a ilha ser famosa pelo surfe, não pense que as ondas quebram à beira da praia, pois recifes levam a arrebentação para metros de distância, deixando piscinas naturais para os banhistas. A água é quente como no Nordeste brasileiro e cristalina —mas a correnteza é forte.

Aproveitamos nossos seis dias por lá para ir à praia e ir à praia —intercalando com um pouco de snorkeling e produção de conteúdo. Há passeios a partir da ilha, de no mínimo US$ 30 (R$ 177,50), que deixamos para uma próxima. O hotel (US$ 51,50/R$ 305) ficava perto da praia de biquíni, a única oficial. Mas a Dream Beach (ou Praia do Sonho) também tinha frequentadores estrangeiros em seus gazebos gratuitos (e disputados) com uma ou outra família local.

E sim, tudo parecia um sonho. A areia branca, a água azul-turquesa cristalina, o sol que não deu sossego, a não ser quando providenciava o espetáculo de se pôr. Foi difícil dar tchau para o paraíso e saímos torcendo para que seja apenas um até logo. Afinal, não vemos a hora de explorar as outras ilhas maldivas.

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