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A moleza de atravessar a fronteira entre Senegal e Guiné-Bissau


Após pouco mais de dois meses de estrada e algumas travessias de fronteiras de experiência, sair do Senegal e entrar na Guiné-Bissau é um passeio no shopping. Numa terça-feira. No meio da tarde.

Estávamos em Ziguinchor, no sul do Senegal, e lá pegamos uma minivan (4.000 XOF/R$ 35 por pessoa + bagagem a 2.000 XOF/R$ 17,50) que vai a Bissau. Na grande estação da cidade senegalesa os responsáveis por arrebanhar os passageiros perguntaram sobre o nosso visto. Como já tínhamos pegado o documento alguns dias antes, pudemos viajar diretamente à capital do país vizinho.

Saímos às 10h10 e cerca de 40 minutos depois estávamos diante dos policiais de fronteira. Descemos do carro e o motorista atravessou sozinho, enquanto fomos atrás de nosso carimbo de saída. Em questão de segundos o passaporte brasileiro foi atualizado.

Alguns metros depois, na Guiné-Bissau, o oficial olhou o nosso documento e visto e anotou os dados em um caderno. Voltamos para o carro e pronto. Sem a algazarra caótica da fronteira entre Mauritânia e Senegal. Obviamente, ajudou muito os dois vizinhos adotarem a mesma moeda, então não tem motivo para cambistas gritarem para convencer o viajante a trocar dinheiro com eles.

Minivan que nos levou de Ziguinchor a Bissau

A 30 minutos de chegarmos a Bissau, o carro parou e todos desceram. Ficamos perdidos sobre o que fazer, e alguém nos indicou ir a um guichê, a metros dali. Lá, os funcionários olharam nossos passaportes e perguntaram onde nos hospedaríamos, anotando em um caderno.

Feito isso e com os documentos em mãos, voltamos a andar a pé por mais alguns metros, esperando o carro passar pela fiscalização, o que não durou muito. Ali tinha mais movimento do que a fronteira, com várias mulheres vendendo frutas e outras comidas.

A minivan chegou, todos embarcamos e logo estávamos em Bissau. O trajeto entre as duas cidades durou 4h10, e o maior desafio da viagem, no fim, foi a péssima qualidade das estradas do país lusófono. Muitos trechos esburacados ou todo de terra. Pavimentação ruim e pessoas falando português? Nos sentimos em casa.

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5 respostas para “A moleza de atravessar a fronteira entre Senegal e Guiné-Bissau”.

  1. Avatar de Soraya Pamplona

    Que bom que foi fácil atravessar a fronteira (pra animar né?). Mas que triste se sentir em casa por causa de pavimentação ruim.

    Curtido por 1 pessoa

  2. Que bom que foi tranquilo. Mereciam um descanso nos perrengues de atravessar fronteiras.😉

    Curtido por 1 pessoa

  3. Avatar de Nina Rosa Lima Medeiros
    Nina Rosa Lima Medeiros

    Oi , uma exceção de vez em quando cai bem. Que bom que atravessar foi mais tranquilo. Sempre gosto muito das leituras. Um beijão, sigam com Deus.

    Curtido por 1 pessoa

  4. Para mim também foi super fácil mas agora em 31 de agosto de 2023 me foi cobrado 100 euros como taxa para o visto na Gâmbia. Foi também super rápido, mas agora lendo o post de vocês me deu certo receio porque não foi tirada nenhuma foto e nem pedido as digitais, espero que isso não me cause problemas.

    Curtido por 1 pessoa

    1. Avatar de Patricia Pamplona e Wesley Faraó Klimpel
      Patricia Pamplona e Wesley Faraó Klimpel

      100 euros? Caramba! A questão de foto e digital pode ser uma questão da fronteira utilizada. Ao sairmos pelo sul do país, ainda na costa, a infraestrutura era diferente.

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