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Para visto, Lesoto pede relatório médico, mas processo pode ser feito por e-mail


O que você precisa saber

Não há representação diplomática do Lesoto no Brasil

Documentos necessários (digitalizados)

  • Passaporte
  • Reserva de hospedagem
  • Reserva de passagem aérea
  • Comprovante de meios de pagar a viagem
  • Plano de viagem
  • Carta de apresentação do solicitante
  • Seguro de saúde
  • Relatório médico

Custo: de 1.000 a 2.500 lótis, pagos em espécie na entrada


Na nossa passagem pela África do Sul, pretendíamos visitar o Lesoto, reino incrustado em seu território. O site do eVisa nos direcionava a links estranhos, mas, como nos disseram que era possível tirar o visto na fronteira, rumamos para lá. Não era, e tivemos que abrir mão de conhecer o lugar.

Como diz a lenda urbana, somos brasileiros e não desistimos nunca. Aproveitamos nosso período em Joanesburgo para irmos ao consulado do Lesoto tentar o visto de turista.

No escritório, que fica no 23º (e último) andar de um prédio bem localizado no centro da cidade, o funcionário que nos atendeu não parecia entender muito sobre o processo, e tirou várias dúvidas com uma colega da mesa ao lado. Por sorte, toda a documentação exigida estava impressa.

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Na lista, há pedidos tradicionais, como confirmação de hotel, cópia de passaporte e carta explicando o que fará no país. No entanto, o que mais nos chamou a atenção foi um relatório médico, em que um profissional da saúde atesta que o viajante está apto para entrar no Lesoto. Diferente, não? E olha que o governo solicita também o seguro de saúde.

O valor, porém, não está na lista de documentos, e a funcionária do consulado disse que poderia varia de 1.000 a 2.500 lótis, que equivale ao rand, moeda sul-africana. Só saberíamos a quantia por e-mail ou quando chegássemos à fronteira.

A Pati, por ter cidadania italiana, não precisa de visto. Eu, porém, tenho que enfrentar essa burocracia, tanto com meu passaporte brasileiro quanto o polonês.


Se você é descendente de poloneses e quer saber se é possível ter sua cidadania reconhecida e o passaporte europeu, o Eduardo Joelson faz esse serviço burocrático. Em 2019 o Faraó o contratou e conseguiu rapidamente a documentação. Caso você o procure por meio da gente, ganhamos 5% de comissão.


Ignorei o relatório médico e enviei os demais documentos por e-mail (visa-applications.immigration@gov.ls e lesotho.consulate@yahoo.com) às 13h de uma sexta e, 1h30 depois, o consulado me pediu para que eu preenchesse um formulário anexo, que devolvi 1 hora depois. Apenas na quarta-feira seguinte minha carta de aceite chegou por correio eletrônico.

Por causa do meu tempo curto de visto da África do Sul, acabamos não indo para o Lesoto. O Lucas Saad (@passaporte201), porém, foi e me contou que cobraram 1.000 lótis (US$ 53/R$ 259,50), em espécie e moeda local. Como era um sábado, entregaram um documento para que ele se apresentasse num escritório governamental na segunda, com o dinheiro em mãos, para regularizar a situação.

Agora que sei como funciona o visto, quem sabe eu não viajo ao Lesoto em uma próxima ida à África do Sul.

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4 respostas para “Para visto, Lesoto pede relatório médico, mas processo pode ser feito por e-mail”.

  1. Olá Wesley!
    Pretendo visitar o Lesoto em outubro. A documentação dá para ser enviada por e-mail e o $ pago apenas na fronteira? Não entendi a parte que conta do Lucas ter necessitado num escritório governamental.

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    1. Avatar de Patricia Pamplona e Wesley Faraó Klimpel
      Patricia Pamplona e Wesley Faraó Klimpel

      Oi, Laura! Perdão pela demora em respondê-la. Sim, tudo é enviado por e-mail. Na fronteira, você recebe a autorização de entrada que indica que você precisa ir a uma repartição do governo para fazer o pagamento (o que o Lucas fez). O bom é que dá tempo para sacar ou trocar pela moeda local 🙂

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  2. A Pati já entrou na África do Sul com o passaporte europeu ou só trocou pra entrar no Lesoto?

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    1. Avatar de Patricia Pamplona e Wesley Faraó Klimpel
      Patricia Pamplona e Wesley Faraó Klimpel

      Olá. Pedimos desculpas pela demora em responder. Ela entrou na África do Sul já com o passaporte italiano. A partir do Camarões adotamos os documentos europeus na nossa viagem pela África e pelo Oriente Médio.

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