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Pouco conhecido, Bahrein se assemelha a vizinhos da Península Arábica


Bahrein é um pequeno país —o terceiro menor da Ásia— sobre o qual pouco sabíamos antes de chegar perto dele. No máximo, havia cruzado o nosso caminho uma ou outra notícia sobre o GP de Fórmula 1 e só. Não podemos dizer, porém, que fomos completamente surpreendidos ao entrar em mais esta potência petrolífera da Península Arábica.


Informações práticas*:
  • Média hospedagem: 15,22 dinares (R$ 207)
  • Média almoço: 2,90 dinares (R$ 38,50)
  • Média jantar: 2,02 dinares (R$ 27)
  • Visto: é necessário para brasileiros e pode ser obtido a chegada ao aeroporto
  • Moeda: dinar bahreinita (R$ 1 = 0,08 dinares)
  • Dica: Eletrônicos no Bahrein estão na mesma faixa de preço do que pesquisamos em Andorra, conhecida como Paraguai da Europa. Assim, se você está pensando em comprar um celular ou outro item caro, Manama pode ser uma alternativa.

* valores para janeiro de 2024 para duas pessoas


Andar pelas ruas de Manama, a capital bahreinita, parece um passeio no tempo para Doha ou Dubai de alguns anos (talvez décadas) atrás. Ou seja, é nítido que o antigo emirado e atual reinado tenta caminhar por passos semelhantes dos seus vizinhos e se tornar uma vitrine de modernidade, atraindo turistas.

Neste sentido, o país já está muito bem adiantado, com seu visto na chegada prático e rápido. Outro ponto positivo são as muitas redes internacionais de restaurantes e cafés —claro que este último nos cativa mais— e shoppings, onde só não se acha estar no Ocidente devido às roupas islâmicas da população local.

Ou quase local. Isso porque o país, por ter leis mais flexíveis quanto à venda de bebidas alcoólicas (e, lemos por aí, entretenimento adulto), atrai os vizinhos da Arábia Saudita, onde esse tipo de diversão é completamente proibido. Tanto que, ao passarmos por um estacionamento de um dos shoppings, havia muitas placas sauditas.

Ainda assim, o turismo meio que se limita a isso. Há atrações, mas são poucas, com informações raras e que não se diferenciam muito dos vizinhos —um museu nacional, o Forte do Bahrein e uma mesquita.

Amantes de história, acabamos não visitando o museu para saber mais sobre este país que foi governado por 8 décadas pelos portugueses e que chegou a ser um protetorado do Reino Unido por quase um século, obtendo sua independência em 1971. Bem antes de os britânicos oferecerem seus acordos, porém, a família Al Khalifa já comandava a nação: desde 1783 eles estão no poder.

Outra atração histórica, e bem diferente do usual, é a Árvore da Vida, que, por sua distância da capital e pela dificuldade de se chegar de transporte público, não visitamos. O local chama a atenção por ser uma frondosa árvore (óbvio) em meio ao deserto. Quem sabe numa próxima.

Num equilíbrio entre moderno e antigo, a região do souk também é um destaque bahreinita, apesar de ser igualmente um pouco mais do mesmo. Há uma parte que é como um shopping com ares de souk, mas também muitas lojas em volta, que vendem não só suvenir, mas também tudo o que se pode pensar ou precisar.

Um detalhe que pode ser um atrativo, a depender do viajante, são os preços de eletrônicos. Um iPhone 15, por exemplo, estava pelo mesmo preço do que pesquisamos em Andorra, conhecida como Paraguai da Europa.

Com o cansaço da viagem já se abatendo sobre nós, fizemos um passeio de um dia, que incluiu a pequena corniche —calçadão na orla—, uma observação dos prédios envidraçados que já pipocam por lá, shoppings, uma olhada no Forte do Bahrein —faltou energia para entrar— e uma rápida volta pelo souk para garantir o imã da coleção da Pati.

Algo que percebemos dessa andança é que a capital não pensa no pedestre, com alguns bons trechos sem calçadas ou faixas para atravessar ruas. Tivemos dificuldade até em descobrir como entrar a pé em um dos shoppings.

Mesmo que tenha sido um passeio rápido, circulamos de ônibus e, apesar de o sistema ser um pouco confuso, é bem completo na região central de Manama —e achamos que não perde em nada para a linha de metrô de Doha. Explorar mais essa cidade e o restante do Bahrein, no entanto, vai ter que ficar para uma próxima vez.

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