Voamos para a Rússia a partir da França via Turquia; brasileiro é isento de visto


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Foi dada a largada para a nossa segunda temporada de volta ao mundo! E começamos logo por uma pedreira, a Rússia. O país em si é muito agradável para viajar, ainda mais que o visitamos outras duas vezes, em 2013 e em 2019.

A questão agora é a “operação militar especial”, como foi chamada por muito tempo pelo governo russo a guerra na Ucrânia. Isso faz com que não haja voo direto entre nações da Europa Ocidental e Moscou, forçando o estrangeiro a apelar para conexões alternativas.

Quando buscamos voos entre Roma, cidade em que fizemos um bate e volta para o Brasil no fim da primeira temporada, ou Paris, para onde viajamos quando chegamos à Europa, as opções mais baratas eram via Armênia. Não conhecer o aeroporto local e a região sediar conflitos há um certo tempo nos incentivaram a procurar uma alternativa.

Assim, escolhemos viajar via Turquia, rota que utilizamos em 2019, quando voamos a partir do Brasil. Se naquela vez optamos pela Turkish Airlines, agora foi de Pegasus Airlines (R$ 2.923,60 por passageiro), uma companhia aérea turca de baixo custo, a famosa low cost –mas que de low o cost não tinha nada. Infelizmente, os assentos são apertados e não reclináveis, e não há entretenimento de bordo ou lanche grátis.

No check-in, percebemos que muitos passageiros tentavam levar bagagens mais pesadas do que o adquirido na compra da passagem. Nesse vai e vem de tirar itens e pesar novamente a mala, o processo demorou um bocado. Na nossa vez, a atendente só quis saber quanto tempo ficaríamos na Rússia e deve ter se alegrado que tudo o mais estava nos conformes.

Tanto o trecho entre Paris e Istambul quanto o da cidade turca para Moscou foram sem imprevistos. Mas houve um fato curioso no primeiro voo, ao escutarmos muitos gritos do fundo do avião, quando ainda estávamos embarcando. De acordo com um comissário de bordo, um preso deportado não queria voltar para seu país, já que a lei aplicada seria severa. Surtiu efeito a confusão, pois ele não ficou com a gente.

Entrada na Rússia

Saímos às 22h30 e chegamos às 2h35 à capital russa, mais precisamente ao aeroporto Vnukovo (VKO) –além dele, a cidade tem outros dois, Sheremetyevo (SVO) e o Domodedovo (DME). Foi necessário andar por um longo corredor até alcançar o controle de passaporte.

Há vários guichês, e a maioria era voltada a quem tem documentos russos. Como viajantes do Brasil não precisam de visto, utilizamos nosso passaporte brasileiro. Tentamos passar juntos, mas a oficial nos avisou para irmos um por vez. Isso foi falado em russo, mas depois ela percebeu que nosso conhecimento do idioma é limitado –eu estudei por um tempo a língua de Tolstói– e passou a se comunicar em inglês.

A agente só quis saber qual o motivo da viagem –turismo– e passou um curto tempo entre digitar no computador e escanear o passaporte. Além do carimbo, ela nos entregou uma ficha com nossos dados em cirílico, o alfabeto utilizado na Rússia. Lá consta que podemos ficar 90 dias no país.

Na sequência, esperamos ansiosamente nossas mochilas, ainda mais que houve um grande intervalo entre as duas chegarem à esteira. Com as bagagens em mãos, passamos por um raio-x, onde um oficial quis saber de onde estávamos vindo e quanto de dinheiro em espécie tínhamos –acima de US$ 10 mil é necessário ir para outro setor e declarar a entrada. Ali estava também um agente acompanhado de um cachorro.

Devidamente autorizados a ficar em solo russo, esperamos por 3 horas no saguão até o Aeroexpress, trem que conecta o aeroporto a uma linha de metrô, passar a funcionar, às 6h15. A passagem custa 550 rublos (R$ 34,50 por pessoa), e compramos o bilhete num totem, com versão em inglês –não encontramos essa facilidade nas máquinas nas estações de metrô. Dormimos por todo o percurso, de 30 minutos, e mal vimos a paisagem pela janela. Ao menos sabíamos que os próximos dias estavam destinados a explorar Moscou.

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