A entrada em Singapura foi uma das mais tranquilas que tivemos até agora nessa viagem de volta ao mundo. Mesmo que em alguns países o carimbo tenha vindo em minutos, como no Tunísia, no Bahrein e no Japão, ainda assim falamos com um oficial de imigração. Desta vez, porém, passamos apenas por um controle eletrônico de passaporte. Sem falar que brasileiro é isento de visto.
Para início de conversa, pegamos o voo em Kota Kinabalu, na parte da Malásia da ilha de Bornéu. A saída, assim como a entrada, a partir do Brunei, foi rápida. Os diferentes agentes que nos atenderam apenas perguntaram qual era nosso destino.
No Aeroporto Internacional de Kota Kinabalu, há um raio-x antes do controle do passaporte e outro para acessar o portão de embarque. O saguão internacional tem algumas lojas e duas opções gastronômicas, entre elas o Starbucks, que salvou nosso café da manhã. Afinal de contas, o voo da AirAsia (US$ 158,50/R$ 932,50 para os dois, com bagagens e comida) —a mesma companhia que usamos entre Indonésia e Brunei— partiu às 9h05.
Antes de decolarmos, preenchemos o Singapore Arrival Card, com dados dos passaportes, do voo e da hospedagem. É possível eleger um viajante principal e colocar os demais como dependentes no mesmo formulário. Entre as perguntas também está se o viajante passou por América do Sul e/ou África nos últimos seis dias.
Como possuímos cidadanias européias —a Pati tem da Itália e eu, da Polônia—, apelamos para elas de acordo com os vistos de cada nação. Por viajantes do Brasil precisarem desse documento para entrar no Brunei e em Timor-Leste, estávamos usando os passaportes vermelhos aqui no Sudeste Asiático.
A partir de agora, nossos destinos são mais tranquilos burocraticamente, e assim voltaremos ao passaporte brasileiro —nesta temporada, usamos ele apenas na Rússia, na Mongólia e na China, quando obtivemos o visto de trânsito, de 144 horas.
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Ao pousarmos no grande Aeroporto Changi de Singapura, um dos hubs aéreos dessa parte da Ásia, nos encaminhamos para a imigração e nos surpreendemos com uma linha de catracas para o controle eletrônico de passaporte, assim como na saída do Aeroporto Internacional de São Paulo.
Ali, era preciso colocar o documento na primeira máquina e, assim que ele era escaneado, a porta abria para a foto e o registro da digital. Eu tive alguns percalços, mas um agente circulava pelos totens para resolver pessoalmente os problemas. Após algumas tentativas, minha entrada no país foi liberada e instantaneamente recebi em meu e-mail uma notificação de que posso ficar em Singapura por 30 dias.
Há relatos de que quem vem do Brasil passa pelo agente de imigração, para o controle da vacina de febre amarela (o que deve se aplicar para quem também esteve em outros locais da América do Sul e da África nos dias anteriores à viagem).
Depois, pegamos nossas mochilas na esteira e fomos para o saguão do aeroporto. Há várias opções para se chegar ao centro, como trem e táxi (o carro por aplicativo custava S$20/R$ 87,50), e recorremos ao ônibus (S$ 2/R$ 8,50), pago em dinheiro —a quantia precisa ser exata, pois não dão troco—, com cartão Visa/Mastercard ou Singapore Tourist Pass.















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