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Em Singapura, um dos menores países do mundo, vimos modernidade e ostentação


Visitamos Singapura em meio a muito calor, o que afetou nossos passeios por essa cidade-Estado (quando uma cidade tem governo autônomo). Mas, como há muitos shoppings, museus e cafeterias com potentes ar-condicionados, pudemos permear períodos sob o forte sol e também refrigerados.

Curiosamente, em questão de semanas visitamos o nosso país menos povoado do mundo, Brunei (168º entre 193), e o nosso menor, Singapura (175º) –até agora. Entretanto, apesar de pequena, essa cidade-Estado possui um rico PIB, só perdendo para Tailândia e Indonésia no Sudeste Asiático.


Informações práticas*:
  • Média hospedagem: US$ 53,50 (R$ 302)
  • Média café da manhã: S$ 11 (R$ 48)
  • Média almoço: S$ 23,50 (R$ 101,50)
  • Visto: brasileiros não precisam de visto
  • Moeda: dólar singapureano (S$ 1 = R$ 4,37)
  • Dica: Apesar de contar com a moeda local, o Wise não funcionou em Singapura. Em contrapartida, a Revolut foi aceita em todo canto, do transporte público aos restaurantes –nos falaram que a Nomad também é bem aceita por lá.

* valores para outubro de 2024 para duas pessoas


Ao contrário dos vizinhos, o custo de vida é alto e impacta no preço de hospedagem e de alimentação. Os valores e as críticas nas plataformas de hotel nos fizeram ficar mais afastados do centro, no Darlene Hotel (US$ 53,50/R$ 302). Diante de tantas reclamações, o que mais nos chamou a atenção foi o cheiro de cigarro.

Como o eficiente transporte público pode ser pago com cartão internacional –o Wise, infelizmente, não funcionou no país, mas a Revolut, sim–, foi fácil irmos para a região mais central e turística. Inclusive, aproveitamos para tomar o café da manhã por lá, no The Coffee Bean & Tea Leaf, onde o menu com café, croissant, ovos mexidos, salada e fruta saía por S$ 5,45 (R$ 24) por pessoa, de segunda a sexta-feira.

Se no caminho entre o Aeroporto Changi de Singapura e a hospedagem vimos muitas áreas verdes e escolas –nos lembramos das aulas de geografia sobre os Tigres Asiáticos, pois Singapura, Coreia do Sul, Taiwan e Hong Kong investiram pesado em educação, melhorando, assim, a economia–, no centro da cidade as árvores não são tão presentes.

Uma das principais atrações singapurenses, por exemplo, é rodeada de concreto. Estamos falando da Merlion, uma estátua de 8,5 m de altura com corpo de peixe e cabeça de leão, de onde sai um jato d’água. Assim como nas 12 Apóstolos, na Austrália, ali é preciso encontrar a brecha em meio a tantos turistas para garantir sua foto.

Para alcançar outros marcos da região, é preciso caminhar a céu aberto. Como o calor estava forte, abrimos mão de visitar o Singapore Flyer, uma roda-gigante que lembra o London Eye, na capital do Reino Unido, e fomos diretamente aos Jardins da Baía (Gardens by the Bay). Lá estão as icônicas estruturas que remetem a árvores gigantes, as Supertrees, que coletam água da chuva e geram energia solar. É possível subir a uma plataforma suspensa e caminhar entre o topo de algumas dessas construções, por S$ 14 (R$ 60).

Ao andar pelo centro, vê-se os arranha-céus modernosos e extravagantes por vários ângulos. Parecia que estávamos diante das suntuosas paisagens da saudita Riade ou da emirática Dubai. Vez ou outra até passavam pela gente modelos caros de carros.

O que mais nos agradou, porém, foi o Museu Nacional (S$ 10/R$ 43), tanto pelo rico acervo, quanto pelo potente ar-condicionado. Armamentos e quadros abordam desde o comércio com portugueses e neerlandeses ao período de colonização britânica. A seção sobre a invasão nipônica durante a Segunda Guerra é bem explicativa, com fotos e um vídeo mostrando operações australianas contra embarcações japonesas.

Museu Nacional de Singapura

Aprendemos também sobre o breve período em que Singapura fez parte da Malásia, num processo de independência do Reino Unido. Há também muita informação sobre a modernização da nação nas últimas décadas, transformando o país numa potência mundial.

Nas nossas andanças pelo centro da cidade, vimos também a imponente Galeria Nacional, o pioneiro Museu de Civilizações Asiáticas e o modernoso ArtScience Museum. Devido aos altos preços, porém, aceleramos nossa passagem por Singapura e rumamos para o próximo destino, a vizinha Malásia.

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