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Quanto custa um curso de mergulho na Tailândia


Não é segredo para ninguém que o Sudeste Asiático atrai pessoas do mundo inteiro –inclusive do Brasil– por seus preços módicos. Por isso que, depois de ter gastado muito acima do previsto na nossa primeira temporada por África e Oriente Médio, estávamos ansiosos pelo período de sombra e água fresca proporcionado pelo lado de cá do mundo.

Só esquecemos de acrescentar na conta que decidiríamos adotar como hobby o mergulho, algo que está longe de ter preços módicos. Mas, se é para ter hobby caro, que seja onde ele é mais barato. Assim, acabamos elegendo Koh Tao para fazer o curso de mergulhador de águas abertas.

Mergulho em Koh Tao

A formiguinha do mergulho nos picou em Mabul, na Malásia, onde fizemos três discover scuba diving, no qual um supervisor está o tempo todo nos levando de um lado para o outro e monitorando o que precisa ser monitorado. Por lá, convivemos com mergulhadores, que nos indicaram a Tailândia como um destino em conta para fazer o curso –além da própria Malásia.

Como já era um dos próximos destinos, não precisamos pensar duas vezes. Juntando uma indicação do Matheus de Souza, escritor, autor da newsletter Passageiro e nosso amigo, mais uma pesquisa sobre onde seria bom mergulhar, chegamos à ilha de Koh Tao.

Uma pena que nos esquecemos da nossa pesquisa que apontava que a região leste da Tailândia ainda estaria em período de monções no mês de novembro e pegamos chuva todos os dias.

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Isso atrapalhou um pouco a visibilidade, mas não deixamos de ficar surpreendidos com a beleza submarina, nem com a quantidade de detalhes necessária para dominar o básico do mergulhador de águas abertas (open water diver).

São três dias de curso, sendo que o primeiro é apenas treinamento de habilidades na piscina. O segundo e o terceiro têm dois mergulhos cada, sendo 12 metros em um e 18 metros em outro. Também será necessário replicar habilidades no mar aberto.

Mas de que habilidades estamos falando? Tirar e recolocar a máscara, o regulador, o colete com todo o equipamento, simular falta de ar e nadar sem máscara. Parece um pouco assustador, mas é bem tranquilo, ainda mais se o seu instrutor for uma pessoa calma (e eles normalmente são).

Nós e o instrutor tailandês, Guan

Na nossa pesquisa, escolhemos a Scuba Birds, de donos russos, por ser a mais em conta. Pagamos ฿ 8.490 (R$ 1.450) por pessoa, mais ฿ 2.600 (R$ 450) para três noites de acomodação, mas é possível ficar apenas duas, no Nadapa Resort.

O que não falta em Koh Tao, ainda mais na região do porto, são opções de escola de mergulho. Há tanto da Padi, a que fizemos e a mais disseminada internacionalmente, como da SSI, preferida por espanhóis. Na Phoenix, há uma instrutora brasileira, o que pode facilitar nas instruções.

Também é preciso cumprir o curso teórico, que pode ser feito em português, e a prova final de 50 perguntas.

Fora o mergulho, não exploramos muito o restante de Koh Tao, pois estávamos em busca do nosso refúgio de escrita em Koh Phangan, a ilha do lado.

Onde ficar em Koh Phangan

Koh Phangan faz parte das três ilhas que ficam próximas de Surat Thani (as outras são Koh Samui e Koh Tao). Com seus 125 km², ou seja, um quinto de Florianópolis, está a 55 km da parte continental da Tailândia e a 15 km de Koh Samui, que tem um aeroporto.

O acesso é somente por barco e há muitas opções saindo de Don Sak, porto que fica em Surat Thani, e Koh Samui, inclusive de balsas. Nós pagamos ฿ 740 (R$ 128) por pessoa no combinado de van e balsa, desde Hat Yai, onde passamos a nossa primeira noite na Tailândia, vindos da Malásia.

Por que escolher Koh Phangan e não Koh Samui? Não temos como comparar, mas as duas parecem oferecer belas praias e boa infraestrutura de hotéis, bares e restaurantes. Já Koh Phangan é famosa pela Festa da Lua Cheia e por tantas outras baladas que tomam o calendário.

Praia de Haad Rin, onde ocorre a Festa da Lua Cheia

Se você quer mergulhar nas festas, aliás, um dos points é Haad Rin, onde acontece a festa da Lua Cheia e a da Meia Lua. Espalhadas pela ilha estão as outras baladas, que normalmente incluem algum tipo de transporte no ingresso. A praia de Haad Rin reúne o combo areia branca e água azul-turquesa e tem seus momentos de calmarias de manhã cedo.

A parte norte e noroeste da ilha também são agitadas e com praias que atraem quem busca snorkeling e mergulho –fizemos o primeiro em Haad Mae e Secret Beach e recomendamos. As areias costumam contar com resorts que não exploram o turista no preço da comida e da cerveja locais.

Já a parte nordeste, chamada Thong Nai Pan, é uma boa pedida para quem busca calmaria, e foi lá onde paramos. Por ser baixa temporada, alguns locais estavam fechados, mas o Thai Terrace Bungalows (฿ 900/R$ 159 a noite) nos recebeu de braços abertos. Há resorts na praia, que está bem mais vazia em comparação às do outro lado, e também restaurantes de comida local e ocidental, bem como cafés.

Para explorar a ilha e suas praias alugamos uma moto a ฿ 200 (R$ 35) por dia, e valeu super a pena. Pudemos ainda nos aventurar um pouco nas quedas d’água no Parque Nacional Namtok Than Sadet.

A queda d’água de Saampan e Pho Damg

De resto, passamos os dias (metade deles de chuva) na produção de conteúdo e do nosso segundo livro –o primeiro está à venda aqui. Depois desse período mais parado, era hora de partir para explorar outros cantos paradisíacos da Tailândia, esse país que já nos conquistou.

Você conhece nossos livros?

Aventuras Sem Chaves – Parte 1

Uma jornada de 14,5 meses por 43 países de África e Oriente Médio contada em relatos e crônicas recheados de dicas e informações

456 páginas | lançado em mar.24 | Editora Comala | 1ª ed.

Aventuras Sem Chaves – Parte 2

A segunda etapa de uma volta ao mundo, passando por 34 países de Ásia e Oceania em 15,5 meses, ilustrada em belas imagens

436 páginas | lançado em dez.25 | Sem chaves | 1ª ed.


Dicas Sem chaves

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