Quanto gastamos em 15 meses de viagem por África e Oriente Médio


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Quando planejamos nossa viagem de longa duração ao redor do mundo, fizemos cálculos e estipulamos uma média diária de US$ 75 pro casal. Naturalmente, nessa conta incluimos hospedagem, alimentação e transporte, três despesas praticamente cotidianas.

Acrescentamos, também, gastos essenciais e que nem sempre são notados por quem tem a viagem apenas no papel, e não na prática. Caso de seguro de saúde há pagamentos semestrais ou mensais, como o nosso da Genki, passeios e vistos, um componente que, a depender do seu destino, pesa bastante no orçamento.

A primeira temporada da nossa viagem durou 14,5 meses e, para as contas, a dividimos em 3: os primeiros 12 meses coincidiram com quase todo o nosso período na África, da Tunísia à Etiópia; os 21 dias de Egito, quando viajamos com a família da Pati num estilo bem diferente do mochilão que fazemos, pois teve agência de turismo e hotéis de várias estrelas; e 49 dias no Oriente Médio, região de países petrolíferos.

12 meses de África

Nos 12 meses de África, nossa média diária de gastos foi de US$ 110,35. Essa quantia, obviamente, poderia ser bem mais baixa, e vários fatores influenciaram no valor.

Em muitos lugares, a indústria turística não é desenvolvida, o que impacta em hospedagens e restaurantes, pois ou são muito caros, voltados aos endinheirados, ou muito baratos e sem as comodidades de endereços intermediários, como estamos acostumados no Brasil. Em Monróvia (Libéria), por exemplo, o hotel mais barato no Booking.com custava US$ 90.

Fizemos 3 viagens com carro alugado entre Namíbia, Botsuana, Essuatíni e África do Sul, o que aumenta os custos, mas permite explorar os lugares de uma forma que o transporte público não consegue. Além disso, pegamos alguns voos, como para entrar e sair de Madagascar, e não foram nada baratos.

Dos 35 países que visitamos na África nesses 12 meses, em 25 tivemos que pagar por visto. E isso que contamos com a vantagem de sermos isentos em alguns porque temos dupla cidadania –a Pati tem a italiana e eu, a polonesa. Ainda assim, nós dois gastamos nesse período US$ 3.997 com nesse setor. Teve ainda as duas tentativas recusadas de obter o documento de entrada na Nigéria, que nos custou US$ 346.

21 dias de Egito

Nos 21 dias que passamos no Egito, nossa média diária de gastos foi de US$ 172,45. Isso porque o período lá foi bem diferente do que estávamos acostumados. Como ficamos 14 dias com os pais e o irmão da Pati, organizamos uma viagem junto com uma agência de turismo, para não termos que nos preocupar com nada e contar ainda com guias que explicavam a rica história dos faraós.

Essa tranquilidade cobrou seu preço, e tivemos hotéis de renome, van para levar a todos os passeios, entradas dos lugares, refeições em restaurantes modernos e até um cruzeiro de 3 dias no rio Nilo, além de 2 dias num resort em Hurghada e uma viagem de avião entre a cidade no mar Vermelho e Cairo.

Nos demais dias que passamos no país, ficamos em Airbnb, antes de os Pamplonas chegarem, cozinhando em casa, ou num hotel mais barato ao lado das pirâmides de Gizé.

49 dias de Oriente Médio

Nos 49 dias que passamos no Oriente Médio, nossa média diária de gastos foi de US$ 154,52. Outra vez, esse valor poderia ser mais baixo, porque nos concentramos na cara Península Arábica, devido ao conflito na Palestina. Por causa disso, visitamos 7 nações, das quais 6 são produtoras de petróleo.

Na Arábia Saudita, que mais pesou no nosso orçamento, fizemos as contas e avaliamos que valia mais a pena financeiramente alugar um carro, em vez de andar de ônibus. Para os mais aventureiros ou viajantes solo, ouvimos relatos de que o país é ótimo para se deslocar de carona.

Por causa da logística, viajamos mais de avião. Se optássemos por transporte terrestre, teríamos que entrar e sair da Arábia Saudita diversas vezes, e nos faltava informações a respeito de como atravessar as fronteiras com transporte público. Mas, diferentemente da África, essa região asiática possui muitas empresas aéreas de baixo custo, as low cost. Ainda assim, as passagens podem custar caro e gastamos US$ 415 os dois para viajar entre Omã e Qatar.

Como essas nações são destinos de turistas endinheirados, é difícil encontrar hospedagens baratas. Até encontramos hostel nos Emirados Árabes, mas era um lugar destinado a imigrantes, com 18 pequenas camas num pequeno quarto.

Como gastar menos numa viagem de volta ao mundo

Como falado no início do texto, estabelecemos a média diária de gastos em US$ 75 o casal, e ficamos bem longe disso nessa primeira temporada. Mas há várias formas de deixar sua viagem mais barata.

Ao permanecer mais tempo em um lugar, seu gasto com transporte entre cidades/países se diluirá melhor na média diária. Além disso, para fazer essas travessias, muita gente pede carona na estrada ou em grupos de Facebook ou no Blablacar, aplicativo em que se paga por uma vaga no carro de alguém.

A depender do seu entusiasmo, é possível usar o Couchsurfing, uma plataforma que conecta viajantes a pessoas que oferecem hospedagem gratuitamente, em forma de colchão de ar, sofá ou quarto. Como estávamos em casal e sempre de olho em vistos nas embaixadas, preferimos ficar em hotéis mais próximos em vez de tentar a sorte em endereços longínquos.

Também há a opção de utilizar o Trusted Housesitters, em que você fica na casa de alguém cuidando de animais ou plantas enquanto o dono está fora. Foi por esse site que passamos 3 semanas na Suécia, em janeiro, cuidando de 3 doguinhas enquanto escrevíamos nosso livro, o “Aventuras Sem Chaves”. Nesse período, pagamos pelas passagens, alimentação e combustível, além da anuidade da plataforma, enquanto a espanhola Carmen nos forneceu casa, carro e internet. Pelo nosso link, você ganha 25% de desconto, e nós, uma comissão.

Outra ideia interessante para diminuir os custos numa viagem é o Worldpackers, no qual você troca trabalho por hospedagem e, às vezes, alimentação. É possível atuar na limpeza ou recepção de hostels, semeando ou colhendo em fazendas ou dando aulas ou cuidando de crianças em ONGs, em vários cantos do mundo. Ainda não aproveitamos essa alternativa, mas está nos nossos planos. Também temos um link especial, em que você ganha US$ 10 de desconto enquanto nos garante uma comissão.

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Uma resposta para “Quanto gastamos em 15 meses de viagem por África e Oriente Médio”.

  1. Avatar de Ângelo Medeiros
    Ângelo Medeiros

    Poderia unir os pontinhos para depois somar, multiplicar, dividir, converter e então matar a curiosidade e alcançar a cifra final do custo desta primeira perna por esse mundão de Deus. Mas a preguiça, sempre ela, venceu + uma vez. Se não for descortês e se tiverem este número na ponta do lápis, ou da calculadora, qual seria este “número magico” ?

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