Com pouco mais de 500 mil km2, a Tailândia é mais lembrada por seu belo combo litoral + ilhas, tanto na parte leste, com Koh Phangan, Koh Tao e Koh Samui, quanto na parte oeste, com Koh Phi Phi e a famosa Maya Bay, de “A Praia”. Mas nem só de mar vive o país, que abriga também paisagens e atrações deslumbrantes no norte.
Nessa região, mais perto dos vizinhos Myanmar e Laos, nos concentramos em Chiang Mai. Vindos diretamente de Bangkok, de onde são frequentes os ônibus para o norte do país, foi perceptível a diferença nas ruas. Enquanto a capital abriga mais de 11 milhões de pessoas, largas vias e muito trânsito –as obras do metrô estão por toda parte–, na cidade do norte, de 1,2 milhão de habitantes, há um quadrilátero central com menos tráfego e ares de interior.
Ficamos dentro desse grande quadrado e observamos quão tranquilo é, com várias hospedagens e cafeterias, um afago aos turistas do Ocidente. Essa região, antigamente fortificada, é toda envolta por um canal, o que incentiva a caminhada e a corrida. Aos domingos, algumas ruas dali dão vez a uma feira movimentada, com barraquinha de tudo que é tipo. Nas noites de sábado, o point é a Wua Lai Road.












Como a Tailândia abriga a segunda maior população budista do mundo, perdendo apenas para a China, os templos de Chiang Mai valem a visita. Entre as dezenas de opções, um que nos chamou a atenção no quadrilátero central foi o Wat Chedi Luang, fundado no início do século 15. A antiga e enorme estrutura é cercada por grandes adornos em formato de elefante. Não muito longe dali está o Wat Phra Singh, que abriga estátuas bem realistas de monges.
O edifício mais conhecido no norte da Tailândia, no entanto, não fica em Chiang Mai, e sim em Chiang Rai, a cerca de 250 km. É o Wat Rong Khun, chamado também de Templo Branco. Construído pelo artista local Chalermchai Kositpipat na virada do milênio, o lugar é todo branco e mescla elementos do budismo com ícones da cultura pop.




Também nas redondezas, Pai, a cerca de 130 km de Chiang Mai, costuma atrair a atenção dos viajantes. Lá, passeios ao ar livre, como águas termais, são as opções mais comuns de lazer.
Como em Chiang Mai há várias agências de turismo que organizam bate e volta a essas cidades, o viajante pode usar a cidade como base para explorar o norte do país. Vimos também muita propaganda de santuários de elefantes, mas deixamos aqui o pedido para pesquisar bem antes de fazer sua visita, a fim de não financiar empreendimentos que exploram os animais.















Deixe um comentário