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Nas Filipinas, visitamos uma das 7 maravilhas naturais, mergulhamos e nadamos entre tartarugas


As Filipinas são formadas por mais de 7.600 ilhas, e tanto litoral disponível pautou nossa estadia no arquipélago. E algo que quem viaja de férias ou está numa volta ao mundo tem em comum é estabelecer prioridades. Assim, estipulamos três passeios: visitar uma das sete maravilhas naturais do mundo moderno, mergulhar e nadar muito perto de tartarugas.

Voamos de Taipé, em Taiwan, para Manila, e de lá pegamos um avião para Puerto Princesa, na ilha de Palawan. Essa é a maior cidade próxima ao Rio Subterrâneo, uma das sete maravilhas naturais do mundo moderno. É possível também se hospedar em Sabang, bem mais perto.


Informações práticas*:
  • Média hospedagem: ₱ 1690 (R$ 184)
  • Média café da manhã: ₱ 398 (R$ 42,50)
  • Média almoço: ₱ 630 (R$ 68,50)
  • Média jantar: ₱ 570 (R$ 59,50)
  • Visto: brasileiros não precisam de visto
  • Moeda: peso filipino (R$ 1 = ₱ 9,18)
  • Dica: Assim como alguns de seus vizinhos, o cartão nem sempre é aceito nos restaurantes e comércios, então é bom andar com dinheiro vivo.

* valores para janeiro e fevereiro de 2025 para duas pessoas


Como tínhamos pegado muita chuva no último dia de passeio de moto pelo Ha Giang Loop, no Vietnã, e também frio durante a estadia em Taiwan, chegamos às Filipinas bem gripados. Assim, deixamos de conhecer Puerto Princesa para repousarmos o fim de semana todo. Temos que respeitar o corpo, não é mesmo?

Convalescidos, avaliamos que seria melhor ir até o Parque Nacional do Rio Subterrâneo de Puerto Princesa, criado em 1971, com uma agência de turismo, pois não precisaríamos nos preocupar com nada. Mas, de acordo com nossas pesquisas, é fácil (e mais barato) fazer tudo por conta, como alugar uma moto na cidade e pilotar pelos 70 km até o local de onde saem os barcos.

A van da agência nos buscou no hotel e, em 1h30min, nos levou ao porto, onde o guia gerenciou nossa entrada no barco ––há uma área coberta em que os visitantes aguardam sentados, e demorou uma hora para conseguirmos embarcar. Na sequência, fomos para a ilha onde está a atração turística, e lá caminhamos por uns cinco minutos até chegarmos aos barquinhos em que navegamos pelo famoso rio subterrâneo.

Logo antes de irmos para a caverna, nos maravilhamos com as lindas águas verdes. Lá dentro, com as informações de um audioguia (incluído no pacote) e a iluminação da lanterna do condutor do barco, vimos enormes formações rochosas e um tanto de morcegos.

São 8,2 km de rio, mas pode-se navegar por cerca de 2 km ––com uma permissão especial, aumenta-se a distância para 4,5 km. Algumas câmaras chegam a 60 m de altura e 120 m de largura. É realmente impressionante transitar lá dentro!

No retorno para o porto, almoçamos por ali —estava incluído no pacote— e a van nos levou novamente para o hotel. Há muita oferta de passeios a partir de Puerto Princesa, e esse que fizemos custava ₱ 2.700 (R$ 294) por pessoa no hotel. Acabamos contratando uma agência divulgada pelo piloto do triciclo que pegamos quando pousamos, por ₱ 2.200 (R$ 239,50) por pessoa. Se fizéssemos por conta, ficaria cerca de ₱ 1.520 (R$ 165,50) por pessoa.

De Puerto Princesa, viajamos de van (US$ 11,50/R$ 76,50 por pessoa) para a famosa El Nido, no norte de Palawan, já que da cidade partem muitos passeios pelas ilhas da região. Queríamos, no entanto, mergulhar por lá. Sim, depois que obtivemos a certificação em Koh Tao, na Tailândia, tentamos aproveitar as oportunidades que surgem para desbravarmos o mundo aquático, como na costa oeste tailandesa e no Camboja.

Algumas agências da Padi atuam em El Nido, e fechamos um pacote de três mergulhos (₱ 4.830/R$ 526 por pessoa) com a Aquanaut. Se na primeira investida achamos o cenário desinteressante, nas outras duas a paisagem era deslumbrante, com direito até a um jardim de “repolhos”. E continuamos com sorte, pois nosso dive master, o profissional que guia no fundo do mar, era alguém da região, assim como nos mergulhos na Tailândia. Já no Camboja, estávamos com uma russa.

Em El Nido, a região da praia é bem voltada aos turistas, com muitos cafés e restaurantes de cardápios ocidentais. Comemos lá uma das melhores pizzas dessa volta ao mundo, só comparada a uma na Indonésia e a outra no Benim. A presença de estrangeiros, obviamente, influencia no preço das hospedagens, e ficamos numa bem fraquinha e mais afastada do centro a US$ 45 (R$ 289,50) a diária. Pelo menos o café da manhã estava incluído no valor.

Originalmente, pretendíamos pegar um barco até uma ilha próxima, Coron, numa viagem de três dias, com paradas em várias praias, alimentação e hospedagens em terra firme. Mas os US$ 250 (R$ 1.543) por pessoa que custaria esse passeio foram um balde de água fria. Mesmo diante de inúmeras fotos de belas paisagens, o orçamento falou mais alto. Assim, voltamos para Puerto Princesa para pegar um voo até Cebu, na ilha de mesmo nome.

As tartarugas de Moalboal

Assim como na nossa chegada a Antananarivo, capital de Madagascar, assim que aterrissamos em Cebu fomos atrás de um ônibus para Moalboal, a 85 km no sul. As duas grandes atrações da cidade são a quantidade de sardinhas que ficam próximas à costa e o tanto de tartaruga que dá o ar da graça por lá.

O centrinho, próximo ao mar, não é bonito, e fica complicado quando chove. Mas ainda assim há uma boa oferta de hospedagens, cafés e restaurantes, de olho nos estrangeiros. 

Nosso objetivo em Moalboal, além de ver os animais marinhos, era escrever uma parte do livro sobre a segunda temporada dessa volta ao mundo, em que viajamos por Ásia e Oceania. Assim, ficamos num local mais distante, mas também próximo ao mar. 

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Se tivemos problemas com Wi-Fi e chuveiro —por dois dias ele não funcionou de primeira—, com as tartarugas a situação foi oposta. Em quase todas as nossas idas com snorkel ao mar, na primeira semana, vimos algum animal. Em certo momento, o desafio era tirar uma foto melhor do que no dia anterior.

Em uma das nossas idas ao centro, de moto (₱ 500/R$ 54,50 o aluguel por dia), aproveitamos para observarmos as sardinhas. E são muitas, hein! Não precisa andar 15 metros e lá estão elas. Só é preciso atenção que, nessa região, é difícil encontrar faixa de areia. Normalmente é um trecho de corais ou pedras, e sapatilhas aquáticas são altamente recomendáveis.

7 maravilhas naturais do mundo

  • Baía de Guanabara (Brasil)
  • Vulcão Paricutin (México)
  • Grand Canyon (EUA)
  • Monte Everest (Tibete/Nepal)
  • Grandes Barreiras Naturais (Austrália)
  • Victoria Falls (Zimbábue/Zâmbia)
  • Aurora boreal (Islândia, Noruega, Suécia, Finlândia, Groenlândia, Canadá e EUA)

7 maravilhas naturais do mundo moderno

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